No coração pulsante de São Paulo, a Praça das Artes ganhou um novo brilho com a instalação “Auri”, da artista visual Rizza. Parte da megaexposição “Nem Tudo que Reluz”, promovida pelo projeto Contemporâneas Vivara, a obra transforma o tradicional conceito de adorno em uma intervenção urbana monumental — e imperdível para quem visita o centro histórico da capital.

Conhecida por seus trabalhos que exploram luz, movimento e percepções ópticas, Rizza leva sua arte para além das galerias e propõe um diálogo direto com a cidade. Com uma imensa malha metálica dourada aplicada sobre o concreto da Praça das Artes, ela transforma a fachada do edifício em uma verdadeira escultura viva, em constante transformação conforme a luz do dia e o sopro do vento.

A instalação chama atenção não apenas por sua beleza e imponência, mas pela forma como conversa com o espaço ao redor. O adorno, aqui, deixa de ser um acessório corporal para tornar-se um gesto arquitetônico e sensorial. A leveza do tecido metálico contrasta com a rigidez da estrutura urbana, gerando uma tensão visual instigante e poética — um verdadeiro convite à contemplação.

Para quem circula pelo centro de São Paulo, “Auri” oferece uma experiência artística ao ar livre, integrando-se ao cotidiano da cidade de forma sutil e poderosa. O movimento da peça evoca a dança dos corpos que habitam esse espaço cultural — como os bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo ou os alunos das Escolas Municipais de Música e Dança —, reforçando o elo entre arte, arquitetura e vida urbana.

A presença de “Auri” na Praça das Artes é mais do que um adorno urbano: é uma celebração da arte viva, do espaço público como palco e da sensibilidade em meio ao concreto. Uma parada obrigatória para quem deseja explorar São Paulo por um viés artístico e contemporâneo.

crédito fotos: WOD Filmes

Conheça Rizza

Mineira radicada em São Paulo, Rizza é uma artista plástica que tem como marca o uso de efeitos ópticos e tecnológicos em suas obras. Sua produção transita entre esculturas, instalações e intervenções públicas, sempre com uma abordagem inovadora e sensível.

Em 2025, consolidou sua trajetória com a exposição individual “Gesto Paramétrico”, na Zipper Galeria, sob curadoria de Marc Pottier. Seus trabalhos já passaram por eventos importantes como SP-Arte e ArtRio, além de integrar coleções relevantes, como a Usina de Arte, em Pernambuco.

Com “Auri”, Rizza reafirma sua capacidade de transformar a paisagem urbana em poesia visual — uma marca registrada de sua carreira.

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