Nesta quarta-feira, 6, o SINDETUR – Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo apresentou os resultados da pesquisa encomendada ao Ipeturis – Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo que teve como objetivo identificar o perfil do consumidor que viaja por diferentes motivos e as características das agências de viagem em atuação. Contando com a presença de Eduardo Nascimento, presidente do SINDETUR, Ilya Hirsch, presidente do Ipeturis, Marciano Freire, superintendente do Ipeturis e de Luis Renato Ignarra, diretor técnico do Ipeturis e coordenador da pesquisa, o encontro revelou dados alarmantes como o fato de 64% das agências de viagens consultadas ainda dependerem da venda dos bilhetes aéreos para sua receita principal. “Saber que 64% das agências acham que a receita principal vem das passagens aéreas é no mínimo preocupante. O que devemos concluir é que o futuro delas está fadado ao aperto ou a falência”, salientou Eduardo Nascimento.

O presidente do órgão mostrou sua preocupação em apresentar novos caminhos para os agentes de viagem, salientando a preponderância da internet, já que 89% das agências têm site próprio, mas apenas 34% usam como ferramenta de compra e venda. “Temos a preocupação de fazer com que o agente de viagem pense em caminhos alternativos, como saber trabalhar muito bem com a internet. Não se pode fixar apenas no trabalho personalizado, o agente de viagem tem que ser a internet. Não há o que temer”. Para consolidar a importância da pesquisa, bem como, mostrar novas diretrizes para os agentes, Nascimento destacou a necessidade de parceiros e patrocinadores para que iniciativas como seminários e conferências sejam realizados.

Sobre a pesquisa, alguns resultados:
Sobre remuneração por serviços realizados pelo agente de viagem, 40% definiram importante, e 51% muito importante
51% das pessoas entrevistadas viajam a lazer e 95% delas buscam destinos de sol e praia
57% dos entrevistados prefere interagir com profissionais de rede de agenciamento
Agências que não trabalham com cartão estão restritas a 22% do mercado

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