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Turismo digital: uma nova perspectiva

Turismo digital: uma nova perspectiva

A internet facilita a realização de muitas atividades que antes só poderiam ser realizadas no mundo físico. Entretanto, ainda há muita desconfiança em relação a essa ferramenta, principalmente quando se trata sobre questões financeiras. Mas, com a pandemia do novo coronavírus, esse cenário parece ter mudado, como indica a pesquisa do SEBRAE, que aponta o crescimento de 400% no e-commerce brasileiro, uma explosão significativa e positiva. Turismo Digital

Encontrando uma válvula de escape nesse meio, empresários do setor do Turismo e passageiros já planejam a retomada de suas atividades com a ajuda do mundo digital. E para falar sobre isso, o Seu Podcast de Turismo conversou com Gustavo Dias, coordenador do Comitê da Travel Tech da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico e diretor jurídico de relações institucionais pra América Latina do Grupo Expedia.

Gustavo Dias, coordenador do Comitê da Travel Tech da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico e diretor jurídico de relações institucionais pra América Latina do Grupo Expedia.

Expedia e Travel Tech

Sendo uma das principais marcas de viagens online de serviço completo do mundo, a Expedia, grupo formados por várias empresas, ajuda os viajantes a planejarem e reservar facilmente a viagem com a mais ampla seleção de pacotes de férias, vôos, hotéis, aluguel de carros, trens, cruzeiros, atividades, atrações e serviços. Trabalho que conta com o apoio da Câmara Brasileiro do Comércio Eletrônico, que promove a segurança das transações eletrônicas e que estimula o turismo digital por meio do seu comitê, o Travel Tech.

“Sempre observamos que existia uma carência de um local onde fosse possível conversar sobre o setor focado nesse ramo digital. Então, juntos, o Expedia e Câmara, criamos esse comitê específico que tem enriquecido o ecossistema sustentável do turismo e localizado o Brasil na jornada do turismo online, pois é uma aérea que coloca em evidência várias regiões, gerando empregos, negócios e mais educação”, conta Gustavo Dias.

Novos aspectos

Com o novo normal, houve uma significativa mudança comportamental e mental de todos os cidadãos, principalmente daqueles que estão imersos na área do Turismo. Agora, tentando vencer a recessão e trazer de volta os seus clientes, diversas empresas estão apostando em novos serviços, como o home office e homescholling, atividades que agora podem ser realizadas em hotéis, que estão oferecendo pacotes de hospedagem que incluem: estadia, área para estudo ou trabalho, alimentação, recreação e lazer.

“O comportamento humano mudou totalmente em decorrência da pandemia. Antes dessa crise, muito se falava sobre o turismo verde, como os hotéis estão se preocupando e se comportando diante de causas sustentáveis. Agora, a maior preocupação de todos, tanto dos clientes quanto dos funcionários, é saber sobre as questões de higiene desses locais. Além disso, também percebemos um boom no aumento da locação por temporada, pois as pessoas estão priorizando um espaço mais individual enquanto aproveitam a sua viagem”, informa o coordenador.

A redução da alíquota

Estando na lista dos setores mais afetados pela crise, muito se fala sobre a retomada do turismo e quais estratégias utilizar para que esse campo consiga superar a crise. Para a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a principal opção é a redução da alíquota atual de 25% do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre as remessas de dinheiro ao Exterior para 6%, decisão que a organização considera de extrema importância para que empresas consigam se recuperar e manter os seus funcionários.

“O Brasil tem uma legislação que tributa remessas de qualquer espécie para o exterior no valor de 25%. Porém, existem algumas exceções, como o pagamento de um curso e, principalmente, o despacho de recursos referente ao turismo. Ou seja, uma agência de viagens que vende um pacote para fora terá que coletar esse dinheiro do viajante, reter sua remuneração e mandar a diferença para o exterior. Dessa forma, se o governo brasileiro continuar a reter 25% sobre o valor dessa remessa irá inviabilizar o negócio da agencia de viagem e de qualquer empresa nesse setor. Por isso, estamos defendendo a redução dessa quantia, de forma que esse dinheiro circule dentro do nosso país”, explica Gustavo.

Quer saber mais sobre o turismo digital? Confira a entrevista completa através do Seu Podcast de Turismo, nas plataformas Spotify, Google Play e Apple.

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