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Plataforma europeia de monitoramento de pessoas ganha força com apoio de governos

Uma plataforma europeia para dar suporte a aplicativos voltados a rastrear pessoas em risco de infecção pelo coronavírus está ganhando apoio de governos. Essa informação foi confirmada por uma de suas principais apoiadoras na semana passada.

Sete países apoiaram formalmente a iniciativa europeia de rastreamento de proximidade e de preservação de privacidade (PEPP-PT, na sigla em inglês). Elas também podem encarregar um de seus membros de desenvolver um aplicativo nacional.

Como funciona a plataforma europeia?

A PEPP-PT emergiu como uma das principais proponentes do uso de comunicações de curto alcance permitidas pela tecnologia Bluetooth. A plataforma europeia ajuda a medir o risco de transmissão de coronavírus por uma pessoa infectada.

“Muitos países dedicaram suas equipes de aplicativos a desenvolver o que estamos fornecendo”, disse Chris Boos, co-criador do PEPP-PT e da startup de automação Arago.

Ele listou Áustria, Alemanha, França, Itália, Malta, Espanha e Suíça. Também acrescentou que outros 40 países haviam se registrado e estavam em processo de integração.

Mais de 200 cientistas estão colaborando na PEPP-PT, concebida como espinha dorsal de aplicativos nacionais cujos desenvolvedores afirmam que cumprem as rígidas regras de privacidade da Europa.

Os especialistas estão correndo para criar métodos digitais de combate à doença que infectou mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo e matou mais de 150 mil até agora.

Automatização da avaliação

Automatizar a tarefa de avaliação de quem está em risco e dizer às pessoas para consultarem um médico, fazerem o teste de COVID-19 ou se auto-isolarem é visto por defensores da tecnologia como uma forma eficiente de acelerar uma tarefa meticulosa que normalmente envolve chamadas telefônicas e visitas de casa em casa.

A abordagem é baseada no trabalho de pesquisadores do Instituto Big Data da Universidade de Oxford. A pesquisa argumentam que, se 60% da população usar a plataforma, isso é suficiente para conter a pandemia.

Porém, isso será difícil de ser alcançado se os aplicativos forem de uso voluntário. Mesmo com uma baixa taxa de adoção, uma infecção pode ser evitada por uma a cada duas pessoas que usam o sistema, disse Christophe Fraser, da Oxford.

Mas um cisma se abriu entre especialistas em questões de privacidade de dados. Alguns defendem abordagens que não hospedem dados confidenciais em um servidor principal.

A Itália apoiou um aplicativo de rastreamento de contatos desenvolvido pela startup Bending Spoons, membro da PEPP-PT. Já a Alemanha planeja lançar um aplicativo que está sendo desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer Heinrich Hertz.

Na França, o instituto de pesquisa digital Inria também está trabalhando para desenvolver um aplicativo baseado na PEPP-PT.

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