Estando fechado há quatro meses, o Museu do Louvre reabriu as suas portas para visitação.
Seguindo as medidas de segurança contra a Covid-19, o museu mais visitado do mundo só poderá receber 70% da sua capacidade, além de precisar fornecer álcool em gel para os visitantes.
O Museu do Louvre estava fechado desde o dia 13 de março, quando o governo francês, seguindo as recomendações da OMS, decidiu proibir reuniões e eventos que aglomerassem mais de 100 pessoas.
Em uma entrevista para a imprensa local, o presidente da instituição artística, Jean-Luc Martínez, afirmou que a crise do novo coronavírus fez o maior museu do mundo perder mais de 40 milhões de euros, prejuízo que vai demorar a ser recuperado, já que as visitações ao local estão reduzidas.
“Perdemos 80% de nosso público, 75% de nossos visitantes são estrangeiros. Teremos no máximo entre 20% e 30% de nosso público do verão de 2019, entre 4.000 e 10.000 visitantes diários”, disse Martínez.
Protestos
Mas apesar da reabertura ser um alívio econômico para a instituição, os guias turísticos de Paris não estão satisfeitos com o apoio do governo. E para demonstrar o seu descontentamento com a situação, organizaram um protesto pacífico em que utilizavam máscaras e seguravam retratos da Mona Lisa.
Segundo os manifestantes, os recursos que o governo da França disse que iria disponibilizar para apoiar o setor do turismo, 18 bilhões de euros, não estão chegando até eles, que estão enfrentando dificuldades financeiras no momento.
Visitas
Antes de tudo, quem decidir visitar o museu precisa ficar atento as reservas, que estão acontecendo pela internet desde o dia 15 de junho.
De acordo com a instituição, até o dia 24 de junho já havia mais de 12.00 reservas, a maioria para o verão francês, em julho.
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