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Monte Carlo: noite vibrante é a regra do jogo

Monte Carlo: noite vibrante é a regra do jogo

Em grande parte do mundo, quando a noite cai é a hora de buscar aquela cama confortável para curtir um bom sono dos deuses. Contudo, se a sua cama estiver localizada em algum dos suntuosos hotéis do Principado de Mônaco, nem pense em dormir, afinal, é exatamente nesta hora que a região se torna imperdível, e para lá de vibrante. Na dúvida sobre como rascunhar seu roteiro noturno, comece com a tradição mais clichê: os casinos!
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O primeiro deles tem que ser o Casino de Monte Carlo, sinônimo para diversão, paquera e muito dinheiro na roleta, brindados à moda monegasca, ou seja, à base de champanhe. Inaugurado em 1863, o cassino é dono da mais variada cartela de jogos do principado, o que inclui roleta europeia e inglesa, Chemin de Fer, Black Jack e caça-níqueis. Nos duzentos metros seguintes, a atmosfera de prazer, motivada por jogos de azar, se estende pelo Café de Paris, pelo The Sun Casino, no interior do Monte Carlo Grand Hotel, na Avenue des Spélugues, ou no The Salle des Palmiers, inserido no Monte-Carlo Sporting Club, na Avenue Princesse Grace.
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Contudo, cartas, dados e roletas não são as únicas estrelas daqui. A vida cultural requintada é a outra faceta da principal região monegasca. Os espetáculos encenados pelo corpo de bailarinos da companhia Les Ballets de Monte Carlo são simplesmente fenomenais. Comandados por Jean-Christophe Maillot, os dançarinos envolvem seus espectadores com movimentos sutis, criando linhas imaginárias no ar, compassadas muitas vezes pelo som ilustre provido pela Orquestra Filarmônica de Monte Carlo. Desafiar a gravidade parece ser um exercício diário para estes bailarinos, que em ação realizam manobras com perfeição, elevando o corpo às alturas. Chorar, aplaudir, congelar ou fazer tudo isso ao mesmo tempo são reações partilhadas com quem, pela primeira vez, admira a apresentação do grupo criado em 1985.
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Inaugurado em 1974, por incentivo do Príncipe Rainier III, o Festival Internacional de Circo, – embora mantenha o padrão de animais fazendo acrobacias – revela a face mais popular do bairro, em uma série de exibições de artistas internacionais no Chapiteau Espace Fontvieille, onde disputam o prêmio Palhaço de Ouro e o Palhaço de Prata. Para ver as apresentações de acrobatas, domadores e contorcionistas – e com sorte dividir a plateia com o príncipe de Mônaco, Albert II– é preciso desembolsar entre 30 e 90 euros, algo em torno de R$ 111,00 e R$ 333,00, afinal é circo, mas em casa de luxo. De medidas tímidas, mas opção acertada na avenue d’Ostende, o Teatro Princesa Grace, fundado em 1981, é contemplado com uma programação variada, permitindo que a noite seja encerrada apreciando uma peça de comédia ou um show de jazz.

E então, cama ou as luzes de Mônaco?

Para saber mais:
www.visitmonaco.com

Fotos: Barron Webster, glenji, Romain Lefort


Flávia Lelis, editora de conteúdo online e amante de viagens por natureza

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