Os jardins de Claude Monet, a inspiração de suas famosas pinturas dos “Nenúfares”, reabriram ao público na segunda-feira em Giverny, na Normandia. Neste período, a França está saindo de três meses de isolamento. Novas regras de segurança e higiene estão sendo adotadas nos espaços públicos que vão reabrindo aos poucos.
Os jardins do pintor impressionista normalmente ficam repletos de turistas, atraindo mais de meio milhão de visitantes por ano. Isso os torna um dos locais mais visitados da Normandia, uma província do norte francês.
As fronteiras do país ainda estão fechadas para turistas estrangeiros em meio à suspensão cautelosa do isolamento. Assim, a reabertura oferece uma experiência íntima para os visitantes locais, a maioria vindos das cidades próximas de Rouen e Paris.
Para manter as regras de distanciamento social, nenhum grupo é permitido na propriedade. Os visitantes têm que usar máscaras, precisam seguir uma rota de mão única e devem agendar as visitas pela internet.
“Nesta época do ano, normalmente recebemos de 4 mil a 5 mil pessoas por dia. Agora, podemos ter 900 pessoas no máximo”, disse o jardineiro-chefe, Jean-Marie Avisard, à Reuters. Ele trabalha nos jardins há 32 anos.
“Estamos muito felizes de mostrar o que fazemos… as pessoas verão o jardim um pouco como uma visita particular”, acrescentou.
Monet morou com a família em uma fazenda abandonada de Giverny de 1883 até sua morte, em 1926. Ele a transformou em uma mansão rosa pitoresca, cujas dependências giram em torno de um jardim com milhares de rosas, narcisos, tulipas e peônias e um jardim aquático de estilo japonês com uma ponte em meia-lua verde que atravessa o lago de nenúfares.
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