A obra de restauração na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, na cidade de Ouro Preto (MG), tem revelado um tesouro artístico esquecido do século XVIII. A medida que as camadas de repinturas, cera e sujidades foram removidas, diversas pinturas e elementos florais encobertos desde o final do século XIX, voltaram à tona.
O templo, um dos maiores em tamanho e suntuosidade da cidade de Ouro Preto, passa por uma ampla reforma com recursos na ordem de R$ 8 milhões do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), autarquia vinculada ao Ministério do Turismo.
De acordo com o IPHAN, os resultados vêm se mostrando surpreendentes, principalmente devido ao resgate das policromias e douramentos de altíssima qualidade, muitos deles originais datados do século XVIII. Os achados se mostram mais harmoniosos e coerentes com o próprio estilo e qualidade da talha barroca, evidenciando a riqueza e a variedade estilística do acervo artístico da igreja, mostrando novamente os elementos figurativos que estevam fragmentados ou quase apagados.
A remoção de douramentos de concha aplicados no final do século XIX (douramento este equivalente à aplicação de uma tinta dourada, de qualidade técnica inferior) vem evidenciando, também, superfícies revestidas com folhas de ouro brunidas setecentistas, como ilustram os componentes do coroamento do retábulo-mor.
Dessa forma
Já que
Por exemplo
COMMENTS ARE OFF THIS POST