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Turistas podem ser estranhos

Turistas podem ser estranhos

Não sou da opinião de que turistas precisam de um manual na hora de viajar, afinal cada um tem um gosto, uma vontade a ser realizada, um perfil diferente. Como já disse num texto anterior, não é porque você está em Nova York que precise encarar horas de fila para uma foto na Estátua da Liberdade. Praticar a liberdade em qualquer viagem – de Piraporinha à Paris – é sua única obrigação. Seguindo essa linha de raciocínio, muitos turistas parecem aproveitar sua liberdade de tempo e de criatividade para darem um chute no estilo good vibes.
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Parque de diversões abandonado após acidente radioativo em Chernobyl

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Turistas durante experiência em prisão na Letônia 

Sim, você leu certo. Ao invés, dos tradicionais pontos turísticos que carregam histórias bacanas do passado, tem muito viajante curtindo suas selfies em cenários pós-terremotos e ambientes radioativos. Parte destas cenas está reunida no livro I was here, do fotógrafo francês Ambroise Tézenas, que percorreu parte do mundo tentando entender o apreço dos turistas por regiões mórbidas, incluindo o Memorial do Genocídio, em Ruanda, a cidade radioativa de Pripyat e uma prisão na Letônia. Definitivamente, gosto é gosto.

*Na foto da home, turistas posam em frente uma escola chinesa, onde 200 crianças morreram após um terremoto


Flávia Lelis, editora de conteúdo online e amante de viagens por natureza

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