Nós e a neve

Com as últimas notícias de neve no Brasil, na penúltima semana de julho, passei a observar a felicidade das pessoas que a viram pela primeira vez e me veio à cabeça a lembrança da minha primeira vez. Estava com meu marido em Nova York, chegamos numa sexta à noite, e no sábado, por volta do meio-dia, os primeiros flocos começaram a cair. Foi uma emoção indescritível. Só faltavam as luzes de natal para me sentir num filme do Macaulay Culkin. Seria até clichê, se não fosse o Huffington Post a dizer que esse era o outubro mais nevado, desde 1869, quando as medições começaram a ser feitas. Posso dizer que sou pé quente, hein? Ou seria frio?
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A neve em Nova York

Depois dessa vez, em 2011, algumas outras vieram. Vi um cenário lindo e nevado nas montanhas de Vail, no Colorado, em março de 2012. Nesse mesmo ano, durante uma volta de trem pela Alemanha, fui dormir e quando acordei, me deparei com uma Munique coberta por, pelo menos, 20 centímetros de neve.
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Cena nevada em Munique

Dias depois fiquei sabendo que essa teria sido a primeira nevasca da temporada de inverno. Uma coisa linda. Esse ano já garanti a minha visão nevada com a ida ao Chile. A única coisa que essas quatro vezes têm em comum além do branco? A emoção. E aí, volto ao começo desse texto: Como será que cada um de vocês se sentiu ao ver neve pela primeira vez? Quero saber se a gente compartilha do mesmo sentimento ao ver uma paisagem branquinha, branquinha…

 

 


Rapha Aretakis é travel writer e criadora do Raphanomundo. Recifense, acredita que o mundo é muito grande para continuar parada no mesmo lugar. Hoje vive em Curitiba após temporadas em Stuttgart, Berlim e São Paulo. www.raphanomundo.com

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